A Câmara de Portimão, devido às enormes dificuldades financeiras que atravessa, causado por anos sucessivos de má gestão e esbanjamento dos dinheiros públicos , entrega espaços de estacionamento no centro da cidade a privados.
Provavelmente aos mesmos que irão financiar o PS nas próximas eleições. Em oposição ao cuidado de arranjar ruas e jardins, é constrangedor e vergonhosa a pressa com que o executivo da Câmara Municipal tratou de delimitar e pintar os espaços que irão ficar no futuro entregues aos seus patrocinadores.
Portimão é no presente uma cidade suja,em ruínas e mal delineada nos seus aspectos arquitectónicos, estando entregue à marginalidade, à toxicodependencia e à insegurança, sendo por essa razão, aliada à falta de espaços para estacionamento, um dos principais motivos para que a população não frequente o centro da cidade.
Como é que o comércio tradicional consegue concorrer com os centros comerciais, quando alguém parece colocar o máximo de entraves para lá chegar.... Já repararam a dificuldade e voltas que temos de dar para atingir o centro, enquanto que para um shopping temos quase uma auto estrada até ao parque grátis! Essa é a diferença, e se o comércio tradicional quer sobreviver, então a Câmara tem de apostar na dinamização da cidade, na segurança e no arranjo urbanístico, e não eventos que nada de relevante trazem à cidade e que só servem de noticia ás revistas cor de rosa.
É com tristeza que vemos a falta de respeito com que cidadãos, comerciantes e turistas são tratados pelo executivo, atendendo, que em breve iremos ter mais um genocídio programado à cidade de Portimão e ao seu comércio tradicional com a abertura do novo shopping AQUA, os nossos governadores decidiram acelerar o extermínio, e para ajudar, avançaram com a privatização de mais umas ruas com a colocação de parquímetros!
Quando já são poucos os consumidores, as falências são diárias, e onde uma das razões apontadas pelos cidadãos da cidade é a falta de estacionamento grátis no centro da mesma, somos surpreendidos com mais uma medida de estrangulamento do pequeno comércio e do centro histórico de Portimão.