Mais de 300 mil pessoas ocuparam o centro de Lisboa contra a política de desastre nacional do PS e PSD. Com as avenidas Fontes Pereira de Melo, António Augusto Aguiar cheias, assim como a praça Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade até aos Restauradores, uma massa imensa de indignação, protesto e luta, respondeu ao apelo da CGTP-IN.
Foi a maior manifestação das últimas décadas, uma clara demonstração da força, unidade e determinação da classe operária e de todos os trabalhadores, que contou com a solidariedade e empenho do PCP.
Esta impressionante jornada de luta, reforçou a convicção de que é possível derrotar a política de desastre nacional, de abdicação dos interesses do país, de agravamento da exploração que o PS, o PSD e CDS querem impor aos trabalhadores e ao Povo.
Perante a escalada de medidas contra os trabalhadores, o Povo e o país decididas nos últimos meses, esta foi a resposta do Povo português, às pretensões dos grupos económicos e financeiros, do PS, do PSD e do CDS, uma clara exigência de ruptura com a política de direita, de mudança na vida nacional.
Uma jornada que ficará inscrita na história da luta do Povo português, uma afirmação patriótica e de classe, um sinal de confiança e esperança que se projectará no futuro. A luta continua!
30 de maio de 2010
Categories: CGTP, Crise, Manifestação, Resistir
Publicada por
Angelo Nascimento
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Magnifica resposta dos trabalhadores e do povo contra a política de direita do PS & PSD, ou seja, contra os interesses da meia dúzia de poderosos que mandam no país. Só por si, esta manifestação constitui uma grande vitória. Agora é necessário que prossiga com um novo e mais profundo incremento da luta de classes, e que some ao protesto, a exigência: Um novo runo, com uma política de esquerda, com a exigência dew um novo caminho que faça o inverso do que tem sido feito desde o 25 de Novembro de 1975. É uma tarefa gigantesca, mais está ao alcance dos trabalhadores portugueses, com os seus sindicatos e a sua Central Sindical de classe, e a sua vanguarda revolucionária, que é indubitavelmente o PCP. É necessário acrescentar todos osd dias nos locais de trabalho, nas ruas, nas queixas e nos protestos de cada um, a ruptura com o capitalismo enquanto sistema económico e social, e o socialismo, o poder dos trabalhadores como alternativa. Contra o capitalismo, a alternativa éw o socialismo! E é mais do que certo, de que essa alternativa não se constrói nas instituições da burguesia, no seu Parlamento e nas suas leis. É tarefa, neste novo ciclo que se abriu a 29 de Maio, levar a luta de massas tão longe que os de cima não consigam mandar como antes e os de baixo não aceitem ser mandados como até aqui. É nesse quadro que se decide. Como dizia Marx, o capitalismo no seu desenvolvimento, cria ao mesmo tempo o seu coveiro. Esta a grande missão da classe operária, dos trabalhadores, no presente quadro de crise sistémica do capitalismo.
ResponderEliminarElevar o nível das palavras de ordem, não só no protesto, mas sobretudo na exigência, é a tarefa cxdaqueles que nunca voltaram as cos tas à luta, dos que sempre lutaram e lutam ao serviço dos trabalhadores e do povo, pela independência e soberania nacionais. Luta em que não estamos sós, mas cada vez mais acompanhados pelos nossos urmãos de classe, na Grécia, Roménia, ma América Latina, nos países da ex-URSS, e na comunidade socialista resistente de Cuba, China Coreia do Norte, Laos, Vietname...
A luta continua, e é contínua!
Luís Piçarra
De acordo no essencial com o comentário anterior de L.P. ,mas não concordo com a visão apenas optimista desta grandiosa manifestação .Pelo carácter exclusivamente reformista ( economicista) das suas palavras de ordem e pelo carácter exclusiva e vergonhosamente reformista do discurso do S.G. da CGTP.Hora, este aspecto extremamente negativo não pode ter tido uma influência positiva ,muito pelo contrário,na educação revolucionária das massas que aos comunistas compete promover,especialmente neste momento de crise económica do capitalismo.
ResponderEliminarCaro anónimo, concordo consigo no sentido de que não podemos apenas retirar uma visão optimista da manifestação de ontem - há muito a ser feito e, na prática, nada foi conseguído ainda. Mas a educação revolucionária das massas também passa pela denúncia do que as medidas do PEC efectivamente constituem e recordo que a manifestação de sábado não era uma aula, mas sim uma manifestação das massas trabalhadoras com um objectivo concreto: protestar contra as medidas anunciadas pelo PS e PSD no seu PEC (certamente Pacote de Exploração Capitalista, porque qualquer outra designação não faz sentido). Neste momento há que resistir à ofensiva do capital e esta faz-se com particular intensidade sobre os direitos dos trabalhadores e a dignidade do trabalho. A educação revolucionária das massas faz-se no dia-a-dia, pelo trabalho dos centros e das comissões concelhias, no diálogo com as pessoas, na actividade contínua dos membros do PCP. Por último, não se pode criticar que o discurso de Carvalho da Silva se tenha focado na vertente económica, financeira e do emprego - a manifestação foi promovida pela CGTP, não pelo PCP, e esta sendo uma intersindical obviamente que foca a sua acção na questão do trabalho e na defesa dos trabalhadores. De qualquer modo, e como sempre, agradeço a sua colaboração e renovo o meu convite de que assine as suas postagens - caso não o saiba fazer, pode escrever o seu nome no final do texto, à semelhança do camarada Luís Piçarra.
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