
Homenagem a Stalin na Ucrânia
A cidade ucraniana de Zaporizhia inaugurou uma estátua de Stalin numa concentração popular. O povo ucraniano, deste modo, expressa a sua rejeição das ideias dos nazistas e nacionalistas ucranianos, e reafirma que sua liberdade está ligada à vitória anti-nazista, a Stalin e à União Soviética.
Fonte: http://civilizacionsocialista.blogspot.com/
Atenção camaradas, a foice+martelo-estrela no cabeçalho do blogue é do MRPP e não do PCP.
ResponderEliminarComo comunista não posso deixar de sentir-me angustiado por esta alusão acrítica a Estaline.
ResponderEliminarCaro anónimo, a alusão não é acrítica, nem é, na verdade, uma alusão. É uma afirmação factual de um acontecimento histórico, ou seja, afirma-se e reconhece-se o papel que Estaline teve na luta anti-fascista e na libertação da Ucrânia do jugo nazi. E isto independentemente de quaisquer outros factores a que você, isso sim, possa estar a aludir, para os quais apenas posso sugerir que tente conhecer a realidade dos factos sobre Estaline e não a propaganda distorcida que os media sob o jugo do capital divulgam.
ResponderEliminarO papel de Estaline? De Estaline ou dos comunistas e do povo soviético onde está incluído Estaline? Os comunistas e o povo soviético não teriam vencido se não fossem liderados por Estaline? Qual a realidade dos factos sobre Estaline? Foram só sucessos e coisas boas? Apagámos a reflexão crítica? A emanecipação dos trabalhadores será furo da sua luta e não de qualquer messias ou predestinado!
ResponderEliminarCaro anónimo, não pretendo entrar no domínio da ficção científica e da especulação histórica. O povo soviético era liderado por Estaline quando esmagou o fascismo alemão. É um facto. Estaline, enquanto líder da URSS e do Exército Vermelho tomou decisões fulcrais para a vitória final, como certamente cometeu erros. A postagem referia apenas o reconhecimento da população ao contributo de Estaline no contexto da vitória sobre o nazi-fascismo e da libertação da Ucrânia e no afirmar de que este contributo foi efectivamente decisivo. Aqui não há apologia de uma visão acrítica do trabalho de Estaline ou da história da URSS, apenas uma postagem sobre um acontecimento factual, concreto, específico e localizado.
ResponderEliminaro que esse amigo têm é preconceito em relação ao camarada stalin, como ele muitos dos comunistas envergonhados que por ai andam.
ResponderEliminarforça camaradas, bom trabalho.
Trata-se de facto de preconceito. É estranho, mas é verdade, que ainda muitos comunistas fazem de porta-vozes, sem se aperceberem, da construção propagandista anti-sovietica e anti-comunista, de Goebels, Trotsky, Conquest, e de todos os que bateram palmas à queda do muro de Berlim.
ResponderEliminarMas há uma equação simples que é necessário fazer: porque se juntam fascistas, reacionários de todas as matizes, trotskistas, sociais - democratas, comunistas light, etc, etc, contra Staline? E porque separam alguns, Staline, das grandiosas e gigantescas realizações da URSS e do povo sovietico? E porquê, com que carga de água, é exactamente na Rússia e também noutras repúblicas ex-sovieticas, que se inauguram monumentos a Staline? Será loucura colectiva, ou reconhecimento e autocrítica?
Porque se exige a Staline a perfeição, como se de um deus se tratasse? Taria sido a URSS o que foi ( e quanta falta faz aos trbalhadores e povos) sem o PC (b) liderado por Staline? Não se disse de Lénine semelhantes enormidades desde a Revolução de Outubro até à sua morte? Não tentou e continua a tentar a burguesia (os que perderam o poder com Outubro), opôr Lenine a Staline como se fossem antagónicos?
Pois é. Há os que acriticamente aceitam como certo o que lhes diz o aparelho ideológico da burguesia. Nenhuma revolução depende de um homem. Ela, é sempre obra colectiva das classes que não querem ser mandadas como antes, e que impedem que os que mandam, já não mandem como antes. E já agora, a tomada de consciência não é em simultaneo e para toda uma classe. Sempre assim foi no parocesso histórico: Spartacus não foi em si a revolta dos escravos contra o esclavagismo e o Império esclavagista, mas teve com outros ( e não com todos os escravos em simultãneo)o papel de liderar o rastilho que acabou com o esclavagismo emquanto regime económico e social dominante. Na época comtemporânea, não foi Lenine que fez a Revolução de Outubro, mas foi o seu líder incontestado, e foi o seu Partido Bolchevique que com a classe operária retirou o poder à burguesia. A Lénine, por proposta de Lénine e pela vontade colectiva da direcção bolchevique, sucedeu outro bolchevique, leninista convicto, revolucionário experimentado, comunista com defeitos e virtudes, seguramente com mais virtudes, que entregou toda a sua vida (não sem erros) à causa de Marx, Engels e Lénine: a emancipação dos trabalhadores e dos povos, de todas as formas de exploração, de opressão, construindo o socialismo, a sociedade nova. Esse, foi Staline, não deus. Procurando diabolizar Staline, o que a burguesia pretende, é diabolizar o Socialismo, e o papel dos homen no processo de construção colectiva. Porque, ao contrário de outros saltos no processo histórico, é em Outubro de 17, que os protagonista da revolução tomam o poder.
Justíssimas as homenagens a Staline, a elas me associo, como comunista, como lutador pela emancipação dos produtores da riqueza e por uma terra sem amos, livre e comum.
Luís Piçarra.
Porque Estaline foi o principio do fim da experiencia comunista da URSS. As conquistas não apagam os atropelos aos principios comunistas. Aliás os atropelos não só mancharam as conquistas como esmagaram as conquistas.
ResponderEliminarNa resolução do xviii congresso aponta-se na URSS o desenvolvimento de forças anti-socialistas, o abandono de posições de classe e de uma estreita ligação com os trabalhadores,a penetração em profundidade da ideologia social-democrata, a rejeição do heróico património histórico dos comunistas, a traição de altos responsáveis do Partido e do Estado.
Correcto mas as forças anti-socilistas não eram só os desvios social-democratas, foram também gente carreirista, uma nova classe burocrática, oportunista, sem principios comunistas, uma nova classe de exploradores que mesmo antes de muitos se terem tornado social-democratas eram uma classe autónoma e sem controlo democrático por parte do povo. Esta nova classe nasceu com Estaline.
E falando na vitória da IIGM poderia ter sido outra a história, sem as terriveis perdas humanas para a URSS, se em 1937-38 não se tivesse desmembrado as hieraquias do Partido e do exercito por se embarcado numa caça às bruxas no Partido e no exército muitas vezes na sequência de denúncias forjadas pela secreta nazi.
Não é estar diabolizando, nem comer a propaganda burguesa. É ter os pés na terra, aprender com o passado para que a experiência comunista não dure 70 ou 100 anos mas sim que se estabeleça permanentemente.