18 de fevereiro de 2010

Portiwood

Categories: , ,

Portimão, era, é, uma cidade de muitos encantos, mas que, em nome de um duvidoso progresso, tem vindo de há largos anos a esta parte a ser descurada. Fazem-se festas e eventos, que de útil para a população têm muito pouco, e descura-se todo o resto.


Este é os aspecto de muitas ruas da nossa cidade, esburacadas e em ruínas.
Os nossos Jardins encontram-se, na
grande maioria, num estado lastimável: maltratados, com pouca ou nenhuma iluminação, e só têm utilidade para toxicodependentes, malfeitores e prostitutas.



A parte velha da cidade há muito que está entregue à marginalidade. O centro está deserto, ou para lá caminha, e é raro o dia ou noite que não é alvo de assaltos a pessoas e bens e entregue ao vandalismo.





O Jardim Gil Eanes está no estado
que é possível avaliar pelas imagens, assim como o Largo da Estação, que está em estado deplorável e também entregue à marginalidade, oferecendo um óptimo cartaz de visita a quem chega à cidade por via férrea.




No entanto, para mal das nossas desgraças, eis que algo de ainda bom que existe na cidade, ou seja alguns dos espaços verdes que ainda escasseiam, vão ser vandalizados por quem nos dirige, para que lá se possa construir uma Lavagem de Carros. É que em plena V6, parece que há falta de espaços para lavar carros, mas os jardins estão a mais.





  • Na antiga 125, junto à Aldeia do Carrasco, começam a abundar os grandes espaços comerciais, mas no que concerne ao arranjo da via e passeios para os peões, é que nada feito, para mal dos pecados de quem habita na área, e quando chove então, fica completamente intransitável, não só para os peões como para viaturas.

Das novas obras que se fizeram ou fazem em Portimão, também a fiscalização é deficiente - basta ver na Tomás Cabreira, junto à Fortaleza, como a via está abatida. Constroem-se paragens para autocarros, mas não se providencia os espaço para os mesmos pararem sem que se interrompa o normal fluxo do trânsito. Ainda nas traseiras do Intermarché, as novas ruas que foram construídas, abateram, e de nada servem, nem para peões, nem para tráfego rodoviário.

O Parque da Juventude, uma das poucas obras válidas que se fizeram nos últimos anos, encontra-se quase ao abandono e num estado de decrepitude e de falta de limpeza.
Outra obra que nos foi legada pelo antigo Presidente Nuno Mergulhão (a marginal) encontra-se nos estado que é possível constatar por todos nós.



Assim só nos resta a esperança que o estado lastimável a que a cidade chegou, seja propositado - é que com a chegada da Cidade do Cinema, já temos muitos cenários para se poder filmar, não só filmes de guerra, como de terror e de ficção.

Artigos relacionados

1 comentário:

Obrigado por participar neste blogue. O seu comentário será publicado o mais rapidamente possível.